segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Kobe Bryant, 36 anos, prepara o seu regresso

Nunca gostei muito dos LA Lakers, em parte por serem rivais dos Boston Celtics mas mais ainda porque a sua principal figura era o Kobe Bryant. Arrogante ao ponto de me fazer sentir desconfortável, demasiado dominante para o jogo ser divertido. Mas o gajo era bom.
 
No ano passado jogou apenas 6 jogos, entre lesões. Com 36 anos podia simplesmente arrumar as botas, mas esse não é o seu estilo. Por isso, nesta off-season trabalhou o dobro de toda a gente para voltar em força. Claro que não vai voltar à sua forma física, esperto como é ele próprio admite que o seu corpo não vai voltar a ser o que era. Mas também sabe que está mais inteligente, que é mais capaz de ler o jogo, de ganhar com a cabeça; às vezes isso não chega, mas ele promete dar luta.
 
Nunca gostei do Kobe Bryant, mas passei a gostar mais dos Lakers quando o Steve Nash - uma das minhas paixões neste desporto - se juntou à equipa. A minha opinião sobre o Kobe parece estar a mudar. Ao contrário do que eu pensava, ele não vivia dos seus atributos físicos e técnicos e usava a sua superioridade como combustível para se manter concentrado. Quem o conhece diz que a sua capacidade nasceu do fogo, da "competitive drive". E, mais do que isso, ele não vive daquilo que conseguiu, mas usa o seu passado para saber o que consegue ou não fazer hoje.
 
 
 

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