quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Reformular os desportos

O baseball de hoje em dia é visto, mesmo por quem o segue, como uma das competições mais chatas do mundo. Eu, que papo tudo o que é desporto (eu até vejo os tipos do curling a atirar umas pedras ao longo de um ring de gelo), já tentei ver baseball e sou incapaz. Saiu um artigo curto e directo com 7 maneiras para fazer do baseball um desporto mais watchable, mais espectacular. É interessante ver como algumas das medidas são capazes de tornar o desporto melhor, também, para quem o pratica.

Há outra razões para querer mudar as regras de um desporto. No futebol (e no râguebi) discute-se a introdução das imagens ao vivo para que os árbitros possam ajuizar jogadas mais difíceis com essa ajuda, eliminando-se muitas das polémicas actuais, ou passar os jogos de tempo real para o modelo americano de paragens do relógio sempre que o jogo pára também.

Na NBA já há muito que as imagens televisivas são utilizadas pelos árbitros, mas para melhorar um sistema que, apesar de ser claramente positivo, ainda tem um problema (o tempo que demora a análise), querem que sejam árbitros externos e não os que estão em campo a ajuizar pelas imagens televisivas de modo a que a resposta seja mais rápida.




No futebol americano testa-se, durante esta pré-época, uma alteração à distância do pontapé de ponto extra (de 20 para 33 jardas), uma vez que a marcação desse pontapé se tinha tornado incrivelmente aborrecida e insatisfatória para os próprios kickers, com percentagens de conversão perto dos 100%.

No ténis, a introdução do hawk-eye é precisamente uma das alterações deste tipo: necessidades para que o desporto se mantenha actual, excitante, que acompanhe as melhorias tecnológicas que fazem sentido mas sem exagerar na sua aplicação.


Sistema Hawk-eye
Estas modificações são absolutamente necessárias para que o desporto em questão se mantenha saudável. Quando há uma discrepância entre o que os agentes do jogo poderiam fazer e aquilo que realmente fazem, criam-se as tão conhecidas crispações (quem vê futebol está mais do que habituado a isso, uma vez que a FIFA é dos organismos mais resistentes à mudança) que não têm razão para acontecer.

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